Logo a seguir à revolução surgiram várias discotecas e espaços que, comumente, atendiam as necessidades dos amantes de um certo gênero. O Punto, antes chamado de Punto Azul, é um desses lugares. Os frequentadores eram, na sua maioria, admiradores da dance music alternativa - drum and bass e break-beat. Aqui foram festejados inúmeros e lendários aniversários, todos eles com adesivos de gravadoras estranhas e pessoas dormindo espalhadas pelos sofás do local até o amanhecer. A porta da geladeira do Punto chegou a ser objeto de exposição sobre a subcultura dos anos 90. Com certeza bate o recorde de número de adesivos numa mesma geladeira.
Hoje em dia o Punto funciona como um clube antiquado simpático, que está ligado à história tanto pela música como pelo seu interior. A discoteca aqui não brilha, mas, por outro lado, busca adaptar-se aos novos tempos. É, portanto, bastante mais limpa do que um dia foi. “Punto não é uma discoteca. É um ponto de encontro e referência não só no âmbito dos DJs praguenses onde os mais afinados encontram-se com os principiantes” dizem os próprios administradores.